O livro milenar chamado Bíblia é conhecido no mundo todo como A Palavra. Costumamos ouvir nas Igrejas: A Palavra diz, a Palavra aconselha, a Palavra exorta, ordena, ensina etc. Isso é muito familiar aos ouvidos de qualquer cristão comprometido com sua fé e frequentador de alguma Igreja. Mas, é totalmente estranho para aquele que não faz parte desse contexto. Por isso, faço questão de colocar aqui que me refiro à Bíblia quando uso estes termos.
A Palavra
Eugene H. Peterson, professor emérito do Regent College, em Vancouver – Canadá, diz o seguinte: Esse livro (a Bíblia) nos torna participantes no mundo da existência e da ação de Deus; nós não participamos dele em nossos próprios termos. Não elaboramos a trama nem decidimos qual será o nosso personagem. Esse livro tem poder gerador: coisas acontecem conosco quando permitimos que o texto nos inspire, nos estimule, repreenda, apare as arestas. Ao chegar ao fim desse processo, não somos mais a mesma pessoa.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
O VERBO DA VIDA
terça-feira, 13 de outubro de 2015
A DIFICULDADE DE CRER
Eu lhes falei de coisas terrenas e vocês não creram; como crerão se lhes falar de coisas celestiais?
Ninguém jamais subiu ao céu, a não ser aquele que veio do céu: o Filho do homem.
João 3:12,13
Essas palavras acima são de Jesus conversando com Nicodemus, um fariseu que foi procurá-Lo na calada da noite porque queria entender o que Jesus dizia em suas mensagens. Nicodemus parecia querer se aprofundar nos ensinamentos de Jesus, mas, ele acaba tendo que reconhecer que, mesmo sendo uma autoridade na Lei dos judeus, ele precisava de algo mais para compreender e aceitar o que Jesus viera entregar à humanidade. Jesus diz a ele no versículo três desse texto que ninguém poderia “ver” o Reino de Deus se não nascesse de novo. Aí começa toda a confusão na cabeça de Nicodemus:
─ Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer! Responde Nicodemus intrigado.
Jesus lhe explica que não se trata de um nascimento físico, mas sim de um nascimento no Espírito, e, mesmo assim, Nicodemus ainda se espanta e pergunta: “Como pode ser isso? ” E Jesus responde: “Você é mestre em Israel e não entende essas coisas? ”
Em seguida, Jesus mostra a ele a dificuldade que eles, mestres da lei, tinham em aceitar as palavras d’Ele e dos Seus discípulos sobre as coisas celestiais; justamente por estarem “amarrados” a coisas terrenas e históricas que vinham repetindo de geração em geração desde o tempo da travessia deles no deserto, quando receberam a Lei através de Moisés. Justamente por isso é que eles precisavam de um novo nascimento, uma “entrada real” no Reino espiritual, com revelações celestiais e não apenas com a simbologia terrena inserida na Lei que simplesmente prefigurava a realidade celestial que Jesus viera cumprir aqui no mundo.
Naquela época sabe-se, pela história judaica, que havia uma crença entre eles de que Moisés tinha “subido aos céus” para de lá trazer a tábua da Lei, porém, não era essa a realidade. Moisés havia subido ao Monte Sinai para encontrar-se com Deus e receber d’Ele a Lei para a conduta do povo. Por isso Jesus tenta abrir os olhos dos fariseus mostrando a Nicodemus que o ensino que Ele trazia da parte de Deus era superior, pois, como Ele diz no verso 13, “ninguém” havia subido aos céus senão Ele mesmo (Jesus) que de lá havia descido justamente com a incumbência de trazer a revelação das realidades espirituais que a Lei simbolizava e também de cumprir esta Lei, instituindo assim uma Nova aliança, não apenas com os judeus, mas com toda a humanidade.
E Jesus mostra mais revelações celestiais a Nicodemus, mas o texto não nos conta a reação de Nicodemus diante das explicações de Jesus. Podemos pensar que ele entendeu as explicações e aceitou a mensagem de Jesus pois, mais adiante, no capítulo 19 desse mesmo livro, depois da crucificação de Jesus, Nicodemus acompanha José de Arimateia para pedir a Pilatos o corpo de Jesus para sepultá-Lo. O texto mostra ainda que Nicodemus levou consigo cerca de trinta e quatro quilos (no grego, 100 litras) de uma mistura de mirra e aloés; especiarias para o preparo do corpo segundo os costumes judaicos.
Ao que parece, Nicodemus conseguiu aceitar as coisas superiores que Jesus havia lhe explicado naquela conversa anterior na calada da noite. Ele teve o entendimento de que Jesus testificava das coisas que conhecia nos céus, lugar de onde Ele viera, enviado pelo Pai para revelar as palavras que Deus queria nos entregar. Não sei se Nicodemus também ouviu as palavras de João Batista a respeito de Jesus nos versículos 31-36 do capítulo 3 de João, mas sua atitude depois da morte de Jesus pode indicar que ele reconheceu essa autoridade declarada por João Batista no texto que segue:
“Aquele que vem do alto está acima de todos; aquele que é da terra pertence à terra e fala como quem é da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos.
Ele testifica o que tem visto e ouvido, mas ninguém aceita o seu testemunho.
Aquele que o aceita confirma que Deus é verdadeiro.
Pois aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque ele dá o Espírito sem limitações.
O Pai ama o Filho e entregou tudo em suas mãos.
Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele". João 3:31-36
Penso que a ira de Deus não permaneceu sobre Nicodemus, assim como eu espero que não permaneça sobre você que está lendo essa mensagem agora. Se você tem dificuldade de crer, como eu sempre digo, peça ajuda ao próprio Deus, nem que seja na calada da noite, como Nicodemus...
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Acredite !!
A Bíblia nos garante que existe a ressurreição e também a vida eterna que nos foi roubada pelo pecado da desobediência lá no Éden. Porém, isto foi reconquistado por Jesus Cristo para nós, quando Ele venceu a morte com a Sua ressurreição e nos livrou da lei do pecado que pesava sobre a humanidade gerando esta punição. Alguns podem dizer que a morte não é uma punição, é apenas uma "passagem" para outro plano. Isto soa bonito como filosofia de consolo para o medo da morte e do desconhecido que é inerente a todo ser humano. Todo mundo em alguma etapa da vida sentiu, vai sentir ou ainda sente medo deste acontecimento sobre o qual não temos controle. Como filosofia soa bem, mas não é esta a realidade espiritual da morte. A realidade espiritual se encontra na Palavra de Deus que diz que o "salário do pecado é a morte", como registrado lá em I Coríntios 15.56. Então, sabemos que a morte é uma consequência do pecado; antes dele a morte não existia. Portanto, não podemos simplesmente usar eufemismos para enganar nossas emoções e fingirmos que isto é uma coisa normal que devemos aceitar como benção. Isto é sim, uma punição pelo pecado e só podemos aceitá-la como benção depois que reconhecemos que Jesus a venceu na cruz, reconquistando nosso direito à eternidade. Se estivermos em Cristo podemos pensar na morte como algo que nos levará para junto de Deus, para a mesma vitória que Ele teve sobre a morte, ou seja, a ressurreição. Só então poderemos enxergar a morte positivamente e dizer como Paulo: "... Para mim o morrer é lucro".
Pois bem, esta é a nossa situação com relação à morte. Um dia, os que morreram acreditando e aceitando que o sacrifício de Cristo é o único meio de purificação e aperfeiçoamento do espírito humano diante de Deus, esses passarão pela experiência maravilhosa de retornarem à vida, assim como aconteceu com Jesus que foi quem abriu esta possibilidade sendo as primícias (primeiros frutos, ou resultados) de Deus neste processo, como nos mostra o versículo lá no início do texto.
Jesus foi o primeiro, abriu o caminho para nós e estabeleceu as diretrizes para quem quiser fazer parte do processo. Porém, é preciso aceitar as condições previstas no contrato de salvação. Essas condições estão todas explicadas na Bíblia, por isso a importância deste livro, que, aliás, não deixou de ser sagrado não viu? Alguns parecem ter se esquecido disso...
Outra coisa muito importante: quando eu falo de fazer parte do processo, estou me referindo ao processo de salvação, pois pelo processo de "ressurreição" todos os que estiverem mortos vão passar; querendo ou não, acreditando ou não, todos ressuscitarão como nos mostra este versículo em Daniel 12.2: "Multidões que dormem no pó da terra acordarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno"[1] . Os que acordarão para a vida eterna são aqueles que se colocam debaixo da proteção do sacrifício de Cristo que comprou a nossa vida através da Sua morte e ressurreição. Os que acordarão para a vergonha e desprezo eterno são aqueles que não aceitam as diretrizes d'Aquele que tem todos os direitos sobre a vida humana. Primeiro por ter sido o Criador de tudo e de todos como está escrito: "para nós, porém, há um único Deus, o Pai, de quem vêm todas as coisas e para quem vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, por meio de quem vieram todas as coisas e por meio de quem vivemos." I Coríntios 8.6. E em segundo lugar por ter sido Aquele que pagou o preço mais alto pela restauração do espírito humano, preço de sangue e de vida imaculada como também está escrito: "pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos... mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito." I Pedro 1.18-19.
Portanto, não podemos desprezar este sacrifício e muito menos questionar a autoridade de Deus sobre a vida humana colocando outros meios ou caminhos para a redenção do espírito humano.
E afinal, quando isso tudo acontecerá? O versículo do início nos diz que os que são de Cristo ressuscitarão na ocasião da Sua vinda. É disso que temos falado ultimamente, embora sobre este assunto haja ainda muito mais a se dizer, o que importa no momento é que haverá uma vinda, ou melhor, uma volta de Jesus a esta nossa dimensão e quando isto acontecer se dará em primeiro lugar a ressurreição dos mortos e em seguida o que chamamos de Arrebatamento da Igreja que pertence a Ele. Paulo diz em sua carta aos Tessalonicenses - no capítulo 4.15-18 - algo que já postamos aqui em texto anterior:
“Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem. Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. Consolem-se uns aos outros com essas palavras."
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Boa semana para todos e creiam, pois a verdade destas palavras está perto de ser confirmada, segundo os sinais proféticos apontam. Se você duvida peça ajuda ao Espírito Santo, como eu já sugeri, para que Ele te mostre a verdade.
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quarta-feira, 12 de agosto de 2015
O ARREBATAMENTO
Na Galleria Borghese, em Roma, existe uma escultura de Gian Lorenzo Bernini que retrata o Rapto de Proserpina, ou o Rapto de Perséfone, em sua representação na cultura grega. Este mito romano, que faz parte também da cultura grega, conta a história de como Hades, o Senhor dos infernos, arrebata a inocente Perséfone que vivia colhendo flores ao ar livre sob os olhos de sua mãe Deméter, considerada a deusa das colheitas. Ao distrair-se e sair de perto dos cuidados da mãe e de suas amigas ninfas, Perséfone é raptada pelo terrível senhor dos infernos e começa a batalha de sua mãe para resgatá-la.
Não vou contar a lenda toda aqui, mas o que eu quero comentar é o seguinte: Na cultura humana existem estes mitos e lendas que são, inclusive, estudados nas escolas. Muita gente considera isto tudo interessante e conheço pessoas que até aceitam estas lendas como explicações para a origem e o estabelecimento de certas coisas no mundo físico. Nos tempos antigos havia templos e cerimônias religiosas para apaziguar essas entidades consideradas divindades por certas culturas. Nos tempos modernos permanecem as esculturas e ruínas destes templos como um “memorial” a estes seres.
O que eu quero ressaltar aqui é a facilidade com que certas pessoas aceitam essas coisas e as incorporam em sua cultura e modo de pensar ao passo que se recusam totalmente a investigar as possibilidades quando ouvem falar de acontecimentos sobrenaturais ligados à religião cristã. Conheço pessoas que pensam que Jesus Cristo nem mesmo existiu, quando existem até citações históricas sobre a Sua pessoa. Por exemplo: acham ridículo pensar na ressurreição de Cristo, mas até hoje ninguém encontrou seus ossos para explicar (com provas confiáveis) que este fato foi apenas um embuste. Sua vida e Sua morte foram tão significativas que a história foi dividida pela sua existência e passagem por este mundo. Ele é verdadeiramente o Senhor da Vida, venceu a morte para provar isso.
Quando Ele foi embora daqui, prometeu que voltaria para buscar os que permanecessem fiéis aos seus ensinamentos e procurassem viver em fé e em busca da santidade que Ele mesmo ensinou enquanto andou por aqui. Um dos ensinamentos que Ele deixou através do Seu Espírito Santo para a humanidade é aquele do qual o apóstolo Paulo fala em I Coríntios 15.51, citado no início, e também em I Tessalonicenses 4. 13 e 14;16 e 17 que diz o seguinte:
“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”
Existe uma promessa de arrebatamento para os que estão em Cristo, ou seja, fiéis a Ele. Seremos “raptados” daqui deste mundo pelo Senhor da Vida, diferentemente da pobre Perséfone, raptada pelo senhor dos infernos segundo a lenda. Na verdade, este “senhor dos infernos” corresponde ao diabo na fé cristã, e é preciso que se saiba que ele nem mesmo nos infernos é senhor, pois, Jesus quando ressuscitou desceu até o Hades e tomou das mãos do diabo as chaves da morte e do inferno, como nos mostram estes textos:
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” I Coríntios 15:55
“...Não temas; Eu [Jesus] sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” Apocalipse 1:17,18
Jesus é o Senhor da Vida e é o Senhor dos senhores, tudo está debaixo do seu comando. Não se preocupe, Ele mesmo vai fazer valer a Sua palavra e então todos verão quem é quem e qual é a verdade das coisas.
No próximo artigo vou falar mais sobre este assunto que tem tomado conta das mentes cristãs ultimamente, pois os sinais de que este acontecimento está bem próximo estão aumentando e se confirmando. Não acredita? Espere pra ver...