O livro milenar chamado Bíblia é conhecido no mundo todo como A Palavra. Costumamos ouvir nas Igrejas: A Palavra diz, a Palavra aconselha, a Palavra exorta, ordena, ensina etc. Isso é muito familiar aos ouvidos de qualquer cristão comprometido com sua fé e frequentador de alguma Igreja. Mas, é totalmente estranho para aquele que não faz parte desse contexto. Por isso, faço questão de colocar aqui que me refiro à Bíblia quando uso estes termos.
A Palavra
Eugene H. Peterson, professor emérito do Regent College, em Vancouver – Canadá, diz o seguinte: Esse livro (a Bíblia) nos torna participantes no mundo da existência e da ação de Deus; nós não participamos dele em nossos próprios termos. Não elaboramos a trama nem decidimos qual será o nosso personagem. Esse livro tem poder gerador: coisas acontecem conosco quando permitimos que o texto nos inspire, nos estimule, repreenda, apare as arestas. Ao chegar ao fim desse processo, não somos mais a mesma pessoa.
terça-feira, 1 de novembro de 2016
sábado, 15 de outubro de 2016
CORAÇÃO DE PEDRA?
quinta-feira, 14 de julho de 2016
AS CRIANÇAS DE DEUS
sábado, 26 de março de 2016
QUEM PODE DERROTAR A MORTE?
As palavras acima são do apóstolo Paulo escrevendo à Igreja de Deus em Corinto. Os gregos não aceitavam a ideia da ressurreição do corpo, pois para eles, o corpo era uma prisão para o nosso espírito que é imortal. Portanto, como seguiam os princípios do Dualismo que apregoa corpo e alma como duas realidades não sujeitas uma à outra, duas substâncias irredutíveis entre si, para alcançarmos um estado de imortalidade seria necessário a separação do corpo para sempre. Paulo enfrentou muitos problemas por sua mensagem de ressurreição do corpo, em Corinto e no Areópago em Atenas.
Por isso, o apóstolo escreve em sua primeira carta aos Coríntios sobre isso mostrando a incoerência de muitos ali que não conseguiam apreender realidades mais profundas por trás da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Vejam sua argumentação no correr do texto que foi citado ali no início:
Ora, se está sendo pregado que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou; e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos.
Mas se de fato os mortos não ressuscitam, ele também não ressuscitou a Cristo. Pois, se os mortos não ressuscitam, nem mesmo Cristo ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram. Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados. Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando ele vier, os que lhe pertencem. I Coríntios 15.12-17; 20-23 (grifo meu).
Paulo sabia que a subordinação existente entre a Santa Trindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, era verdadeira, e, da mesma forma, Deus tem poder para subordinar novamente um corpo, uma alma e um espírito por meio da ressurreição deste corpo que deixará de ser limitado para tornar-se ilimitado, deixará a corruptibilidade para herdar a incorruptibilidade. Onde estaria então a insubordinação da alma e do corpo como criam os gregos? O texto é muito rico, vale a pena ler o capítulo 15 inteiro, pode crer...
Ele prossegue mostrando as possibilidades dentro deste assunto que é verdadeiramente empolgante. Ele usa uma analogia com a vida gerada pelas sementes plantadas, veja:
Quando você semeia, não semeia o corpo que virá a ser, mas apenas uma simples semente, como de trigo ou de alguma outra coisa. Mas Deus lhe dá um corpo, como determinou, e a cada espécie de semente dá seu corpo apropriado. 1 Coríntios 15:37,38. E ainda nos versos 42-44: Assim será com a ressurreição dos mortos. O corpo que é semeado é perecível e ressuscita imperecível; é semeado em desonra e ressuscita em glória; é semeado em fraqueza e ressuscita em poder; é semeado um corpo natural e ressuscita um corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual. 1 Coríntios 15:42-44.
O que muito nos interessa é que a morte é tratada por Paulo como uma realidade adversa aos seres humanos, alguém precisaria derrotá-la. Preste atenção ao que ele diz sobre isso no verso 26 deste mesmo capítulo: “O último inimigo a ser vencido é a morte”. E esse inimigo foi realmente vencido por Jesus Cristo quando ressuscitou ao terceiro dia, Ele é a nossa vitória, a nossa Páscoa, a nossa promessa de ressurreição para uma vida que será eterna, quando estaremos livres para sempre desse inimigo como Paulo a define.
O sacrifício de Jesus foi imenso, definido na Palavra de Deus, Seu Pai, como o “penoso trabalho de Sua alma” (Isaías 53.11). Mas foi um trabalho completo, vitorioso e eterno; Ele garantiu nossa vitória sobre a morte pois a derrotou em nosso lugar quando ressurgiu em seu corpo glorificado, sendo visto pelos seus na época. Quando Ele retornar a essa dimensão como prometeu, os que morreram conscientes e crentes na Sua divindade e na Sua ressurreição primeira, passarão por essa mesma experiência. Serão igualmente ressuscitados em um corpo incorruptível e imortal, e então poderemos dizer finalmente: “Tragada foi a morte pela vitória” (verso 54 desse capítulo, parte final).
Estude esse assunto, você só tem a ganhar...
FELIZ PÁSCOA!!
quinta-feira, 3 de março de 2016
A VERDADE QUE LIBERTA
Muito do que se vê por aí hoje em dia, são palavras acariciando o engano e, dessa forma, conduzindo um número cada vez maior de pessoas à morte espiritual. Em nome do respeito à liberdade de credo, que eu acho válido, procuramos sempre não ofender o amigo, o conhecido ou o parente. Concordo com isso, porém, não podemos fechar os olhos (e os ouvidos) para coisas que sabemos que levarão as pessoas que amamos, ou que simplesmente conhecemos, a um estado de perdição espiritual irreversível, isso não é amor e nem é fé. É apenas um estado de inércia que beira a preguiça espiritual. É claro que é muito mais fácil nos abstermos de discordâncias e situações de confronto de ideias; isso não dá ibope e traz rótulos indesejáveis para a nossa vida. Aliás, todo mundo tem direito de escolha, e isso é uma grande e terrível verdade. Às vezes, precisamos respeitar a escolha do outro se ele decidir ir para o inferno. No entanto, se nos colocamos como "seguidores" de uma fé e temos certeza da verdade doutrinária que gera essa fé, temos, no mínimo, a obrigação ética (se não fraterna) de propagar (e comprovar) aquilo em que cremos para que mais pessoas possam ser beneficiadas pelas verdades da nossa crença.
É lógico que isto é complicadíssimo! Pois assim como temos a obrigação de manifestar nossa crença, visto que o propósito dela é o bem comum e não apenas a nossa salvação, temos também que respeitar os limites que o direito do outro em sua liberdade religiosa carrega. Fica bem difícil, pois a verdade já foi completamente relativizada; você tem sua fé do ponto de vista budista, ele tem sua fé do ponto de vista kardecista, eu tenho minha fé do ponto de vista cristão e assim vai... Todos creem na sua própria verdade. Seria maravilhoso se isso funcionasse no mundo espiritual e redundasse em salvação para todo mundo. Mas não consigo ver essa possibilidade, até porque se todas as verdades pudessem ser consideradas absolutas, a mentira (realidade que se opõe à verdade) não existiria e não faria sentido termos nascido com a faculdade de escolha. Para quê? Se a verdade está em tudo e paira no ar à disposição de todos para decidirem qual delas mais se encaixa em suas preferências; isso pode ser qualquer outra coisa, menos "verdade".
Creio, sim, que existe uma única Verdade, que é absoluta e se sobrepõe a todas as demais pseudoverdades que são criadas, muitas vezes, por nós mesmos para validar algo que achamos mais fácil de seguir do que aquilo que já foi estabelecido. No entanto, é preciso muito cuidado na recriação de princípios que não podem ser mudados, pois têm suas origens na fonte da Verdade Absoluta; é justamente este o laço mais perigoso que nos leva a criar pseudoverdades.
Jesus quando esteve em nosso mundo ensinou veementemente aos Seus discípulos que Ele era o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim de todas as coisas. (Apocalipse 21.6). Quando se despediu dos discípulos disse também, claramente: "Eu sou o caminho, a VERDADE, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. (João 14.6). Mais adiante no mesmo capítulo Ele promete enviar o Espírito Santo dizendo: "E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da VERDADE, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque Ele habita convosco e estará em vós." João 14.16-17.
Por isso, devemos tomar muito cuidado ao aceitar princípios transformados que não tiveram suas origens no Espírito da Verdade que foi enviado por Jesus Cristo aos que n'Ele creem. Isso é o sinal claro para reconhecermos uma "pseudoverdade". Explicando a missão do Espírito Santo, Jesus diz: " ... Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a TODA VERDADE..." João 16.13. Temos fonte segura onde buscar a verdade, portanto, nem desculpas teremos se optarmos por seguir orientações divergentes das que nos ensina o Espírito Santo. Deus te dê um profundo discernimento baseado na Verdade Absoluta para que você jamais seja enganado nem por filosofias humanas, nem por caminhos espirituais ilusórios e muito menos pelo inimigo da alma humana, aquele que na Bíblia é chamado de Pai da mentira, ou Diabo, que é tão real quanto você e eu, por mais que você não acredite.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Um Trabalho de Amor e Unidade.
João 14:23-31 NVI
Esse pequeno texto do evangelho escrito por João nos traz o trabalho em unidade de Jesus, de Deus Pai e do Espírito Santo. São palavras que Ele disse aos seus discípulos É a Trindade trabalhando em perfeita unidade para o resgate da humanidade, cada um em um papel específico nesse momento.
O papel de Jesus foi despojar-se de sua glória e descer à Terra entrando em nossa dimensão através de um nascimento humano, embora por meio de uma concepção sobrenatural em que já vemos o trabalho do Espírito Santo em unidade com a vontade do Pai. Notem que desde o início dessa missão, Eles sempre trabalharam em conjunto, aliás como sempre o fizeram, desde a criação do mundo e continuam fazendo até hoje, até que a restauração de tudo seja completada.
Jesus veio revelar-nos o Pai, tornar conhecidas as Suas palavras e a Sua vontade e fazer a expiação dos nossos pecados através da Sua total obediência à vontade do Pai, coisa que não fomos capazes de cumprir desde o nosso primeiro espécime lá no Éden. Foi por isso que Jesus deixou a Sua glória e perfeição junto ao Pai fazendo-Se carne e descendo ao nosso nível de humanidade a ponto de dizer aos discípulos (no texto do início) que eles deveriam se alegrar porque Ele estava voltando para o Pai que era "maior" do que Ele. De fato, naquele momento, em que Jesus aceitou vestir a nossa natureza humana, Deus Pai era maior do que Ele. No entanto, não se engane, Jesus nunca deixou de ser Deus; Ele e o Pai eram UM, sempre foram e sempre serão. Veja o que Ele mesmo diz em João 10.30: "EU E O PAI SOMOS UM". Porém, no momento em que Ele assumiu a nossa humanidade, não era parte do plano de Deus que Ele exercesse a plenitude da divindade que n'Ele habitava, como nos mostra esse versículo em Colossenses 2.9: "Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade". Jesus "refreou" Sua divindade usando-a apenas em momentos estratégicos em que tudo redundaria em glória para o Pai e socorro para o ser humano.
Jesus sempre teve o controle da situação e tudo o que Lhe aconteceu só aconteceu porque fazia parte do plano impressionante e sem igual da maravilhosa Trindade em favor do ser humano. Ninguém "tirou" a vida de Jesus, Ele mesmo a entregou porque era necessário para a expiação dos nossos pecados segundo as leis que regem o mundo espiritual. Em João 10 versos 17 e 18 Ele diz: "Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai."
Essa total obediência e confiança plena no plano do Pai foi o que faltou em Adão e Eva que, por esta razão, caíram derrubando com eles toda a humanidade; isso vem sendo repassado de geração em geração até hoje; herdamos esta culpa do primeiro ser humano. Ninguém pense que por ser bonzinho ou praticar boas obras estará isento da culpa herdada no mundo espiritual. Isso não é "causa" de salvação segundo as leis de Deus. As boas obras são, ou deveriam ser, "consequência" dessa salvação, e tem mais, só serão aceitas por Deus como boas obras autênticas caso sejam derivadas da fé, da obediência e do amor sacrificial que motivou Jesus a se entregar por nós. Caso contrário, serão apenas "címbalos que retinem" como disse Paulo aos Coríntios. Se a base das boas obras for outra qualquer como por exemplo: preocupação com a opinião dos outros; desejo de se fazer notar dentro de um grupo social; necessidade de apresentar resultados para se sentir bem consigo mesmo, ainda que a preocupação com o outro seja genuína; um temor sincero pelo futuro dos nossos filhos dentro de um planeta deteriorado ou mesmo uma intenção de "garantir" nosso destino pós vida, ou pós morte, como queiram, nada disso terá valor (digo valor para salvação) diante de Deus. Boas obras só serão reconhecidas por Ele quando tiverem origem em um espírito regenerado, e, regeneração do espírito autenticada e reconhecida por Deus só acontece dentro dos requisitos estabelecidos por Ele mesmo. Nas leis de Deus, regeneração do espírito se dá por meio do sangue imaculado derramado por Cristo lá na cruz. Nem a mais sincera atuação em bondade, nem a reunião de todos os atos de caridade e o esforço dedicado de toda uma vida terão validade diante de Deus se não passarem primeiro pela purificação do sangue de Jesus e continuarem debaixo dessa validação, simplesmente porque esta é a lei estabelecida por Deus no mundo espiritual desde o princípio.
No mundo físico também temos leis e não podemos usar outros caminhos que não sejam os trâmites permitidos juridicamente. Ninguém pode, por exemplo, sendo réu, levar a mãe do seu advogado para defendê-lo em um tribunal apenas por ser a mãe dele, obviamente! Ou então, levar um amigo muito capacitado em neurocirurgia para assumir seu caso apenas por ser ele um grande amigo e ótimo em sua profissão. Nem ainda, escolher um prêmio Nobel da paz para representá-lo, pois jamais serão aceitos se não estiverem devidamente incluídos na OAB. Existem caminhos legais que são respeitados em nosso sistema judiciário por mais imperfeito que ele seja, por que, então, tentaríamos mudar o sistema divino que é perfeito por natureza? Deus estabeleceu que só seremos recebidos e absolvidos do pecado que herdamos (ainda que involuntariamente) através de Jesus Cristo, o único advogado cadastrado na OAC ( Ordem dos Advogados do Céu) como costuma dizer meu marido. Veja o texto em I João 2.1: "Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo..."
Por fim, vemos também a atuação do Espírito Santo em todo o processo. Depois que Jesus cumpre Sua missão, morrendo e ressuscitando, Ele volta para o Pai, nos céus, de onde envia o Consolador para ficar conosco até o fim, até à "consumação dos séculos", para usar uma linguagem bíblica. O Espírito Santo veio com a missão de nos trazer à memória as palavras e os ensinamentos de Jesus, bem como nos trazer discernimento e compreensão das coisas celestiais e nos guiar a "toda verdade" como disse o próprio Jesus. Além disso tudo, Ele é o nosso Consolador, designado para nos acompanhar todos os dias até o fim. Ele é tão importante e imprescindível em nossa vida que não conseguiríamos sentir nada do mundo espiritual sem a Sua presença e atuação em nosso espírito. Ele é o nosso selo em Cristo, a garantia da nossa redenção, como está registrado em Efésios 1.13-14. Sua importância é tamanha que Jesus faz um seríssimo alerta em Mateus 12.31-32: “Por esse motivo eu digo a vocês: "Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado, mas quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado, nem nesta era nem na que há de vir.” Muita gente não leva isso a sério, outros nem sequer conhecem este alerta...
Fique atento! Não deixe passar as chances que Deus tem colocado em seu caminho. Houve um sacrifício sem medidas por parte da Trindade Santa em favor da sua vida. Não negligencie isto, as oportunidades passam e podem não voltar... Peça orientação ao Espírito Santo e vc receberá com certeza.