A Palavra

Eugene H. Peterson, professor emérito do Regent College, em Vancouver – Canadá, diz o seguinte: Esse livro (a Bíblia) nos torna participantes no mundo da existência e da ação de Deus; nós não participamos dele em nossos próprios termos. Não elaboramos a trama nem decidimos qual será o nosso personagem. Esse livro tem poder gerador: coisas acontecem conosco quando permitimos que o texto nos inspire, nos estimule, repreenda, apare as arestas. Ao chegar ao fim desse processo, não somos mais a mesma pessoa.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O VERBO DA VIDA



“Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.” Isaías 7.14

Mais de setecentos anos após Isaías ter profetizado isto, um anjo aparece a uma moça de uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré. A moça já estava prometida a um homem da casa de Davi, José, que ainda não havia recebido-a como esposa, sendo ela, portanto, ainda virgem. Não duvide disso não, naqueles tempos qualquer deslize nessa área poderia acabar em morte, ninguém brincava muito com essas leis; a honra era um caso sério. Ao receber a visita do anjo este lhe diz: “Alegra-te muito favorecida! O Senhor é contigo.” Ao ouvir a saudação, Maria se perturba, pois não entende o significado daquelas palavras. O anjo, porém, lhe explica que ela havia achado graça diante de Deus e que conceberia pelo poder do Espírito Santo e teria um filho que seria grande, e Deus lhe daria o trono de Davi. Seu reinado sobre Israel jamais teria fim e este ente santo seria chamado de Filho de Deus. Em seguida o anjo comenta que uma parente de Maria, Isabel, que era estéril, estava também grávida, sendo já seu sexto mês de gravidez, para aquela que diziam ser estéril; e termina dizendo: “Pois para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas.” Maria nem sequer cogitou sobre os porquês de Deus e muito menos sobre o seu poder para fazer acontecer tal coisa da maneira como o anjo havia lhe anunciado. A única coisa que ela disse, em uma manifestação de fé muito bem arraigada, de submissão e de reconhecimento do seu lugar e alcance nesta história foi o seguinte: “Aqui está a serva do Senhor, que se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anjo se ausentou dela” (Lc 1.38, grifo meu).

A concepção aconteceu, conforme a informação do anjo, pelo poder do Espírito Santo de Deus e sem a ajuda do espécime masculino da humanidade. (Pg 169-170 do livro Sangrando até à vida)

Sempre pensei em Maria com admiração e com aperto no coração pelo fato de ela ter carregado esse bebê tão especial em seu ventre para entregá-Lo ao mundo e depois ver o mundo se voltar contra Ele com ódio e fúria irracionais e totalmente imerecidos por um Ser que era (e é) puro Amor. Já no nascimento de Jesus, quando Maria e José receberam a visita dos pastores de Belém, ela soube das coisas que os pastores ouviram do Anjo a respeito de Jesus segundo registro em Lucas 2.17-19. Todos os que estavam presentes na ocasião ouviram os mesmos relatos e ficaram admirados, Maria, porém, “guardava todas estas palavras, meditando-as no coração” (verso 19). Fico imaginando o temor e a curiosidade que podem ter invadido o coração daquela mãe ao ouvir tantas coisas impressionantes sobre seu bebezinho que lhe parecia no momento tão indefeso e carente dos seus cuidados.

Ela criou aquele filho sabendo que Ele seria uma surpresa para ela no futuro, pois até Simeão, um homem cheio do Espírito Santo, profetizou que ela teria “uma espada traspassando sua própria alma” por causa daquele filho. (Lc 2.35)

Quando Jesus, já com doze anos, desapareceu de perto dela e de José, em Jerusalém, onde estavam para a Festa da Páscoa, eles o encontraram discutindo com os “doutores da lei” no templo. Maria lhe diz: “Filho, por que fizeste isso conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura.” Jesus respondeu: “Por que me procuravam? Não sabiam que me cumpria estar na casa de meu Pai?" Maria e José não entenderam essa resposta de Jesus, mas, vemos no verso seguinte que “Maria, porém, guardava todas estas coisas no coração” (Lc 2.41–51). Em suma: Deus conhecia o espírito de Maria e sabia que ela era humilde e sábia o suficiente para apenas “guardar as coisas no coração” sem questionar, intuindo que havia um plano superior em tudo isso e sabendo também que, nisso tudo, ela era apenas uma serva do Altíssimo, como ela mesma se intitulava (ver o cântico de Maria em Lc 1.46). (Pg 171 do livro Sangrando até à vida).

Já aos doze anos, Jesus demonstrava que não seria dependente da mamãe e do papai em muita coisa que para as crianças da Sua idade seria o natural. Mais tarde, já na idade adulta, Jesus também teve que demonstrar em outras situações que Ele não dependia da mamãe. Maria percebia muito bem isso pois era guiada pelo Espírito Santo e sabia como lidar com a situação que era atípica, porém anunciada em seu próprio espírito pelo Espírito Santo e, portanto, conhecida dela.

Ela sabia que seria considerada bem-aventurada por ter a honra de carregar um fruto gerado nela pelo Espírito Santo, mas jamais passaria pela cabeça de Maria ocupar um lugar que não lhe pertencia, além daquele designado pelo próprio Deus a quem ela servia com fidelidade e devoção. Maria, em sua pureza de sentimentos e de fé, jamais cogitou dividir a glória de Deus por tê-lo carregado em seu ventre e nem tampouco tinha ela pretensões de fragmentar a fé dos seres humanos que deveria ser depositada por inteiro em Deus, pois ela tinha ciência de que Deus, para continuar sendo Deus, não poderia dividir sua adoração com ninguém. (Pg 171 – Sangrando até à vida).

Assim veio ao mundo e viveu entre nós o Verbo da Vida, Poderoso, Independente, Amoroso, Pacificador, Autossuficiente, Vencedor, Sofredor, porém, Deus acima de tudo e de todos. Maria entendeu muito bem isso logo cedo. Quanta honra, mas também quanta dor ela enfrentou, tudo porque Deus a conhecia e sabia que ela poderia ser o instrumento d’Ele para enviar o Amor divino personificado à Terra para resgate de toda a humanidade. Este é o Natal, uma história de amor e dor, mas linda e principalmente vital para nós, seres humanos.

Feliz “História de Amor” pra você!

 
Mary, Did You Know?

Mary, did you know that your baby boy
Will one day walk on water
Mary, did you know that your baby boy
Will save our sons and daughters
Did you know that your baby boy
Has come to make you new
This child that you've delivered
Will soon deliver you

Mary, did you know that your baby boy
Will give sight to a blind man
Mary, did you know that your baby boy
Will calm a storm with his hand
Did you know that your baby boy
Has walked where angels trod
When you kiss your little baby
You've kissed the face of God

Mary, did you know
Mary, did you know
Mary, did you know
Mary, did you know

The blind will see
The deaf will hear
And the dead will live again
The lame will leap
The dumb will speak
The praises of the lamb

Mary, did you know that your baby boy
Is Lord of all creation?
Mary, did you know that your baby boy
Will one day rule the nations?
Did you know that your baby boy
Is heavens perfect lamb?
This sleeping child you're holding
Is the great I am

Maria, Você Sabia?

Maria, você sabia que seu bebê
Um dia andará sobre a água
Maria, você sabia que seu bebê
Vai salvar nossos filhos e filhas
Você sabia que seu bebê
Veio para fazer-lhe uma nova pessoa
Essa criança que você deu à luz,
Em breve trará a luz a você!

Maria, você sabia que seu bebê
Vai dar visão a um cego
Maria, você sabia que seu bebê
Vai acalmar a tempestade com a mão
Você sabia que seu bebê
Caminhou onde anjos pisaram
Quando você beija o seu bebezinho
Você beija o rosto de Deus

Maria, você sabia
Maria, você sabia
Maria, você sabia
Maria, você sabia

O cego vai ver
Os surdos ouvirão
E os mortos ressuscitarão
O coxo saltará
O mudo falará
 Louvores ao Cordeiro

Maria, você sabia que seu bebê
É o Senhor de toda a criação?
Maria, você sabia que seu bebê
Um dia governará as nações?
Você sabia que seu bebê
É o Cordeiro Perfeito dos céus?
Esta criança adormecida que você está segurando
É o grande “Eu Sou”!




terça-feira, 13 de outubro de 2015

A DIFICULDADE DE CRER


Eu lhes falei de coisas terrenas e vocês não creram; como crerão se lhes falar de coisas celestiais?

Ninguém jamais subiu ao céu, a não ser aquele que veio do céu: o Filho do homem.
João 3:12,13

Essas palavras acima são de Jesus conversando com Nicodemus, um fariseu que foi procurá-Lo na calada da noite porque queria entender o que Jesus dizia em suas mensagens. Nicodemus parecia querer se aprofundar nos ensinamentos de Jesus, mas, ele acaba tendo que reconhecer que, mesmo sendo uma autoridade na Lei dos judeus, ele precisava de algo mais para compreender e aceitar o que Jesus viera entregar à humanidade. Jesus diz a ele no versículo três desse texto que ninguém poderia “ver” o Reino de Deus se não nascesse de novo. Aí começa toda a confusão na cabeça de Nicodemus:

─ Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer! Responde Nicodemus intrigado.

Jesus lhe explica que não se trata de um nascimento físico, mas sim de um nascimento no Espírito, e, mesmo assim, Nicodemus ainda se espanta e pergunta: “Como pode ser isso? ” E Jesus responde: “Você é mestre em Israel e não entende essas coisas? ”

Em seguida, Jesus mostra a ele a dificuldade que eles, mestres da lei, tinham em aceitar as palavras d’Ele e dos Seus discípulos sobre as coisas celestiais; justamente por estarem “amarrados” a coisas terrenas e históricas que vinham repetindo de geração em geração desde o tempo da travessia deles no deserto, quando receberam a Lei através de Moisés. Justamente por isso é que eles precisavam de um novo nascimento, uma “entrada real” no Reino espiritual, com revelações celestiais e não apenas com a simbologia terrena inserida na Lei que simplesmente prefigurava a realidade celestial que Jesus viera cumprir aqui no mundo.

Naquela época sabe-se, pela história judaica, que havia uma crença entre eles de que Moisés tinha “subido aos céus” para de lá trazer a tábua da Lei, porém, não era essa a realidade. Moisés havia subido ao Monte Sinai para encontrar-se com Deus e receber d’Ele a Lei para a conduta do povo. Por isso Jesus tenta abrir os olhos dos fariseus mostrando a Nicodemus que o ensino que Ele trazia da parte de Deus era superior, pois, como Ele diz no verso 13, “ninguém” havia subido aos céus senão Ele mesmo (Jesus) que de lá havia descido justamente com a incumbência de trazer a revelação das realidades espirituais que a Lei simbolizava e também de cumprir esta Lei, instituindo assim uma Nova aliança, não apenas com os judeus, mas com toda a humanidade.

E Jesus mostra mais revelações celestiais a Nicodemus, mas o texto não nos conta a reação de Nicodemus diante das explicações de Jesus. Podemos pensar que ele entendeu as explicações e aceitou a mensagem de Jesus pois, mais adiante, no capítulo 19 desse mesmo livro, depois da crucificação de Jesus, Nicodemus acompanha José de Arimateia para pedir a Pilatos o corpo de Jesus para sepultá-Lo. O texto mostra ainda que Nicodemus levou consigo cerca de trinta e quatro quilos (no grego, 100 litras) de uma mistura de mirra e aloés; especiarias para o preparo do corpo segundo os costumes judaicos.

Ao que parece, Nicodemus conseguiu aceitar as coisas superiores que Jesus havia lhe explicado naquela conversa anterior na calada da noite. Ele teve o entendimento de que Jesus testificava das coisas que conhecia nos céus, lugar de onde Ele viera, enviado pelo Pai para revelar as palavras que Deus queria nos entregar. Não sei se Nicodemus também ouviu as palavras de João Batista a respeito de Jesus nos versículos 31-36 do capítulo 3 de João, mas sua atitude depois da morte de Jesus pode indicar que ele reconheceu essa autoridade declarada por João Batista no texto que segue:

“Aquele que vem do alto está acima de todos; aquele que é da terra pertence à terra e fala como quem é da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos.

Ele testifica o que tem visto e ouvido, mas ninguém aceita o seu testemunho.

Aquele que o aceita confirma que Deus é verdadeiro.

Pois aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque ele dá o Espírito sem limitações.

O Pai ama o Filho e entregou tudo em suas mãos.

Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele". João 3:31-36

Penso que a ira de Deus não permaneceu sobre Nicodemus, assim como eu espero que não permaneça sobre você que está lendo essa mensagem agora. Se você tem dificuldade de crer, como eu sempre digo, peça ajuda ao próprio Deus, nem que seja na calada da noite, como Nicodemus...

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Acredite !!



Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. 
I Coríntios 15.20-23 

Como falei no último artigo, continuo aqui com o tema da ressurreição dos mortos e do Arrebatamento. O versículo acima ratifica a ressurreição de Cristo, mas se você não acredita na Bíblia será de pouco valor para sua vida espiritual. Então, sugiro que você, que não crê, ou então que crê "pela metade" na Bíblia, peça ajuda ao Espírito Santo para que te esclareça qualquer dúvida. As coisas espirituais só são compreendidas por vias espirituais também, não são aceitas por meio do raciocínio mental. A razão é apenas a porta de entrada para o mundo espiritual, passamos pela razão para chegarmos ao espírito, e por isso, precisamos da ajuda do Espírito Santo que é quem nos guia a toda verdade.

A Bíblia nos garante que existe a ressurreição e também a vida eterna que nos foi roubada pelo pecado da desobediência lá no Éden. Porém, isto foi reconquistado por Jesus Cristo para nós, quando Ele venceu a morte com a Sua ressurreição e nos livrou da lei do pecado que pesava sobre a humanidade gerando esta punição. Alguns podem dizer que a morte não é uma punição, é apenas uma "passagem" para outro plano. Isto soa bonito como filosofia de consolo para o medo da morte e do desconhecido que é inerente a todo ser humano. Todo mundo em alguma etapa da vida sentiu, vai sentir ou ainda sente medo deste acontecimento sobre o qual não temos controle. Como filosofia soa bem, mas não é esta a realidade espiritual da morte. A realidade espiritual se encontra na Palavra de Deus que diz que o "salário do pecado é a morte", como registrado lá em I Coríntios 15.56. Então, sabemos que a morte é uma consequência do pecado; antes dele a morte não existia. Portanto, não podemos simplesmente usar eufemismos para enganar nossas emoções e fingirmos que isto é uma coisa normal que devemos aceitar como benção. Isto é sim, uma punição pelo pecado e só podemos aceitá-la como benção depois que reconhecemos que Jesus a venceu na cruz, reconquistando nosso direito à eternidade. Se estivermos em Cristo podemos pensar na morte como algo que nos levará para junto de Deus, para a mesma vitória que Ele teve sobre a morte, ou seja, a ressurreição. Só então poderemos enxergar a morte positivamente e dizer como Paulo: "... Para mim o morrer é lucro".

Pois bem, esta é a nossa situação com relação à morte. Um dia, os que morreram acreditando e aceitando que o sacrifício de Cristo é o único meio de purificação e aperfeiçoamento do espírito humano diante de Deus, esses passarão pela experiência maravilhosa de retornarem à vida, assim como aconteceu com Jesus que foi quem abriu esta possibilidade sendo as primícias (primeiros frutos, ou resultados) de Deus neste processo, como nos mostra o versículo lá no início do texto.

Jesus foi o primeiro, abriu o caminho para nós e estabeleceu as diretrizes para quem quiser fazer parte do processo. Porém, é preciso aceitar as condições previstas no contrato de salvação. Essas condições estão todas explicadas na Bíblia, por isso a importância deste livro, que, aliás, não deixou de ser sagrado não viu? Alguns parecem ter se esquecido disso...

Outra coisa muito importante: quando eu falo de fazer parte do processo, estou me referindo ao processo de salvação, pois pelo processo de "ressurreição" todos os que estiverem mortos vão passar; querendo ou não, acreditando ou não, todos ressuscitarão como nos mostra este versículo em Daniel 12.2: "Multidões que dormem no pó da terra acordarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno"[1] . Os que acordarão para a vida eterna são aqueles que se colocam debaixo da proteção do sacrifício de Cristo que comprou a nossa vida através da Sua morte e ressurreição. Os que acordarão para a vergonha e desprezo eterno são aqueles que não aceitam as diretrizes d'Aquele que tem todos os direitos sobre a vida humana. Primeiro por ter sido o Criador de tudo e de todos como está escrito: "para nós, porém, há um único Deus, o Pai, de quem vêm todas as coisas e para quem vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, por meio de quem vieram todas as coisas e por meio de quem vivemos." I Coríntios 8.6. E em segundo lugar por ter sido Aquele que pagou o preço mais alto pela restauração do espírito humano, preço de sangue e de vida imaculada como também está escrito: "pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos... mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito." I Pedro 1.18-19.

Portanto, não podemos desprezar este sacrifício e muito menos questionar a autoridade de Deus sobre a vida humana colocando outros meios ou caminhos para a redenção do espírito humano.

E afinal, quando isso tudo acontecerá? O versículo do início nos diz que os que são de Cristo ressuscitarão na ocasião da Sua vinda. É disso que temos falado ultimamente, embora sobre este assunto haja ainda muito mais a se dizer, o que importa no momento é que haverá uma vinda, ou melhor, uma volta de Jesus a esta nossa dimensão e quando isto acontecer se dará em primeiro lugar a ressurreição dos mortos e em seguida o que chamamos de Arrebatamento da Igreja que pertence a Ele. Paulo diz em sua carta aos Tessalonicenses - no capítulo 4.15-18 - algo que já postamos aqui em texto anterior:

“Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem. Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. Consolem-se uns aos outros com essas palavras."
[2]
Boa semana para todos e creiam, pois a verdade destas palavras está perto de ser confirmada, segundo os sinais proféticos apontam. Se você duvida peça ajuda ao Espírito Santo, como eu já sugeri, para que Ele te mostre a verdade.
[1]
[2]

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O ARREBATAMENTO

Eis que eu lhes digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados... I Coríntios 15.51

Na Galleria Borghese, em Roma, existe uma escultura de Gian Lorenzo Bernini que retrata o Rapto de Proserpina, ou o Rapto de Perséfone, em sua representação na cultura grega. Este mito romano, que faz parte também da cultura grega, conta a história de como Hades, o Senhor dos infernos, arrebata a inocente Perséfone que vivia colhendo flores ao ar livre sob os olhos de sua mãe Deméter, considerada a deusa das colheitas. Ao distrair-se e sair de perto dos cuidados da mãe e de suas amigas ninfas, Perséfone é raptada pelo terrível senhor dos infernos e começa a batalha de sua mãe para resgatá-la.

Não vou contar a lenda toda aqui, mas o que eu quero comentar é o seguinte: Na cultura humana existem estes mitos e lendas que são, inclusive, estudados nas escolas. Muita gente considera isto tudo interessante e conheço pessoas que até aceitam estas lendas como explicações para a origem e o estabelecimento de certas coisas no mundo físico. Nos tempos antigos havia templos e cerimônias religiosas para apaziguar essas entidades consideradas divindades por certas culturas. Nos tempos modernos permanecem as esculturas e ruínas destes templos como um “memorial” a estes seres.

O que eu quero ressaltar aqui é a facilidade com que certas pessoas aceitam essas coisas e as incorporam em sua cultura e modo de pensar ao passo que se recusam totalmente a investigar as possibilidades quando ouvem falar de acontecimentos sobrenaturais ligados à religião cristã. Conheço pessoas que pensam que Jesus Cristo nem mesmo existiu, quando existem até citações históricas sobre a Sua pessoa. Por exemplo: acham ridículo pensar na ressurreição de Cristo, mas até hoje ninguém encontrou seus ossos para explicar (com provas confiáveis) que este fato foi apenas um embuste. Sua vida e Sua morte foram tão significativas que a história foi dividida pela sua existência e passagem por este mundo. Ele é verdadeiramente o Senhor da Vida, venceu a morte para provar isso.

Quando Ele foi embora daqui, prometeu que voltaria para buscar os que permanecessem fiéis aos seus ensinamentos e procurassem viver em fé e em busca da santidade que Ele mesmo ensinou enquanto andou por aqui. Um dos ensinamentos que Ele deixou através do Seu Espírito Santo para a humanidade é aquele do qual o apóstolo Paulo fala em I Coríntios 15.51, citado no início, e também em I Tessalonicenses 4. 13 e 14;16 e 17 que diz o seguinte:

“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.

Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”

Existe uma promessa de arrebatamento para os que estão em Cristo, ou seja, fiéis a Ele. Seremos “raptados” daqui deste mundo pelo Senhor da Vida, diferentemente da pobre Perséfone, raptada pelo senhor dos infernos segundo a lenda. Na verdade, este “senhor dos infernos” corresponde ao diabo na fé cristã, e é preciso que se saiba que ele nem mesmo nos infernos é senhor, pois, Jesus quando ressuscitou desceu até o Hades e tomou das mãos do diabo as chaves da morte e do inferno, como nos mostram estes textos:

“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” I Coríntios 15:55

“...Não temas; Eu [Jesus] sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” Apocalipse 1:17,18

Jesus é o Senhor da Vida e é o Senhor dos senhores, tudo está debaixo do seu comando. Não se preocupe, Ele mesmo vai fazer valer a Sua palavra e então todos verão quem é quem e qual é a verdade das coisas.

No próximo artigo vou falar mais sobre este assunto que tem tomado conta das mentes cristãs ultimamente, pois os sinais de que este acontecimento está bem próximo estão aumentando e se confirmando. Não acredita? Espere pra ver...